Ciencia e Fé

Ciencia e Fé

Ciência e fé

Oração: Recebei, Senhor, minha liberdade inteira. Recebei minha memória, minha inteligência e toda a minha vontade. Tudo que tenho ou possuo, de vós me veio; tudo vos devolvo e entrego sem reserva, para que a vossa vontade tudo governe. Daí-me somente o vosso amor e a vossa graça e nada mais vos peço, pois já serei bastante rico. Amém. (Santo Inácio de Loyola)

(Rezar lentamente uma vez. Na segunda vez, o catequista reza lentamente e os catequizandos repetem).

(Começar o Encontro com duas perguntas):

  1. 01.  O que é ciência para vocês?
  2. 02.  O que é ter fé?
  3. 03.  Dar um tempo para um cochicho de 10 minutos.
  4. 04.  Perguntar a cada um sobre as respostas. Quando todos responderam, você explica os exemplos abaixo:

(Ciência é aquilo que deve ser provado cientificamente). Ex: Todo o sangue de nosso corpo deve passar pelo coração que, por sua vez, oxigena o sangue e o coração o distribui novamente pelo corpo todo e isso se repete milhões de vezes em nossa vida. Isso não dá para duvidar, pois foi comprovado cientificamente.

(A fé é acreditar nas realidades que não vemos, mas existem). Ex. Jesus ressuscitou! Como provar historicamente? Você acredita que Dom Pedro 1º foi o proclamador da Independência do Brasil? Como pode você acreditar sem nunca ter visto Dom Pedro 1º? Você acredita porque foi um personagem histórico. Se não fosse assim, nós seríamos até hoje colônia de Portugal. Jesus, como Dom Pedro 1º depois de sua morte, ressuscitou e apareceu aos Apóstolos diversas vezes e Maria Madalena ( Jo 20, 11-18),  a primeira a ir ao túmulo, viu Jesus e falou com ela. Depois, apareceu aos Apóstolos (Jo 20, 19-29). 

MATERIA

Quem fez tudo isto?
A ciência foi capaz de descobrir que no espaço há mais de 100 bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas cada uma, mas não foi capaz de afirmar quem fez tudo isto, sem usar no nome de Deus.

Com o advento do super microscópio eletrônico, que amplia uma célula até um milhão de vezes, o cientista foi capaz de ver a beleza, a ordem e a perfeição da célula, mas não é capaz de explicar quem fez tudo isto.

AS DESCOBERTAS DA BIOLOGIA

O Dr. Nirenberg, Prêmio Nobel, afirmou que: “Todo ser vivo possui o próprio programa gravado em fitas DNA, mediante o qual se auto-constrói e a seguir funciona. Desvenda-se assim o segredo da vida. Não existe maior maravilha”.
O Dr. Nurenberg, americano, foi o primeiro cientista que conseguiu decifrar uma “palavra” transcrita em código DNA. Descobertas: em nosso corpo temos:
- A fita DNA de uma célula tem 1,70m;
- temos 60 trilhões de células,
- 102 trilhões de metros (1,70x60), ou 102 bilhões de km, o comprimento total da fita DNA
- espessura de 2 milionésimos de milímetro. Quem a mediu foi o Dr. Francis Crick.

DOIS EXEMPLOS MARAVILHOSOS

A hemoglobina - proteína encarregada de transportar o oxigênio a todo o corpo, é formada de 539 aminoácidos (“pérolas” do colar). O Dr. Max Perutz, ganhou o Prêmio Nobel porque esclareceu toda a seqüência dos 539 aminoácidos da hemoglobina, depois de sete longos anos de pesquisa.

A Insulina – miniproteína (qualquer ácido que obtém proteína) com apenas 96 aminoácidos de 18 tipos diferentes - é formada pelo pâncreas, que combate a diabete.

O Dr. George Wald, Prêmio Nobel, diz o seguinte: “Os organismos vivos parecem desfrutar amplamente da existência de possíveis proteínas, cujo número é praticamente infinito. Com efeito, não existem dois organismos vivos, animais ou plantas, que possuam as mesmas proteínas, inconfundíveis, as quais formam um alinhamento grandioso, espantosamente complicado e infinitamente variado. Sem eles, organismos vivos são inadmissíveis. Aqui, exatamente, surgem as dificuldades. Não basta sejam as proteínas em quantidade certa e nas proporções certas; é ainda necessário que se ordenem numa configuração exata, igualmente certa”.

O Dr. Francis Crick, Prêmio Nobel, fez uma revelação fantástica: “Se as fitas DNA de um só homem fossem unidas linearmente, poderiam circunscrever todo o Sistema Solar”.

PALAVRAS DE CIENTÍSTAS FAMOSOS
Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade: “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.
Albert Eintein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921. “Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. – A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.

Edwin Cowklin (1863-1952), biólogo norte-americano: “Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar o surto(impulso) de uma tipografia(arte de compor e imprimir com tipos: letras gravadas no papel (antigos jornais, revistas, etc.) em conseqüência de uma explosão”.

Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel 1928: “Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão
 Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua: “Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. E: “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.

 Ambrose Fleming (1849-1945), físico britânico: “A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora o pensamento supõe a existência de um pensador”.

Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909: “Declaro com ufania(orgulho, vaidade) que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.

Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2.000 patentes: “Tenho... enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”.

William Herschel (1738-1822), astrônomo alemão, descobridor do planeta Urano: “Quanto mais o campo das ciências naturais se dilata, tanto mais numerosas e irrefutáveis se tornam as provas da eterna existência de uma Sabedoria criadora e todo-poderosa”.

Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem: “Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.

André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, (física que trata dos efeitos das interações de correntes elétricas) cujo nome deu origem ao termo amperagem: “A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades (caráter) físicas e espirituais”.

 Chris Oersted (1777 – 1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo(relações desenvolvidas por uma corrente elétrica): “Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.

Jons Jacob (1779-1848), químico sueco, descobridor de inúmeros elementos químicos: “Tudo o que se relaciona com a natureza orgânica revela uma sábia finalidade e apresenta-se como produto de uma Inteligência Superior [...]. O homem [...] é levado a considerar as suas capacidades de pensar e calcular como imagem daquele Ser a quem ele deve sua existência”.

 Martius (1794-1868), botânico alemão: “A nossa época esta´ demasiado disposta a admitir que os cientistas professam o materialismo..., que eles não têm sensibilidade para ouvir as advertências que lhes fazem os fundamentos espirituais de muitas coisas. No entanto, quem as deveria e poderia aprender melhor do que eles?”

Karl Friedrich  (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico: “Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.

Agustín-Louis  (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal: “Sou um cristão, isto é, creio na divindade de Cristo como Copérnico, Descartes, Newton,  Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antigüidade”.

Chris Lyell (1797-1875), geólogo inglês, autor da Geologia moderna: “Seja qual for a direção que levem as nossas investigações, descobrimos por toda a parte provas evidentes duma inteligência criadora, da sua Providencia, da sua sabedoria e do seu poder”.

H. Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico(ciência que estuda a Lua). “Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino”.

James Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo( (relações desenvolvidas por uma corrente elétrica) descobridor da lei que leva o seu nome: “Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.

Ernest Von Siemens (1816-1892), engenheiro alemão, inventor da eletrotécnica(estudo da eletrecidade) e que trabalhou muito no ramo das telecomunicações: “Quanto mais fundo penetramos na harmoniosa dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma atitude de modéstia e humildade; [...] e tanto mais se eleva a nossa admiração pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas”.

William Thompson (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica(estudo dos fenômenos mecânicos)  e descobridor de muitas outras leis da natureza: “Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano.”

 Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel: “Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.

Edgar Daqué (1878-1945), paleontólogo e filósofo alemão: “Só o ser humano, entre todas as criaturas, é chamado a aproximar-se de Deus com toda a força da sua consciente personalidade. Deus quer ser reconhecido pela sua imagem, e este conhecimento é um encontro amoroso, uma confirmação”.

Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico: “A física moderna leva-nos a necessariamente a Deus”.

 Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise(estudo da mente): “Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância(pedido urgente), estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.

Carl M. , nascido em 1902, físico e engenheiro norte americano, inventor do cérebro eletrônico : “A Física moderna ensina-me que a natureza é incapaz de se organizar por si mesma. O universo apresenta uma grande organização. Por isto se torna necessário admitir uma Grande Causa Primeira” (Deus).

Pascoal Jordan (1902-1980), físico alemão, um dos fundadores da Mecânica dos quanta: “O progresso moderno removeu os empecilhos que se opunham à harmonia entre ciências naturais e cosmovisão(concepção do mundo) religiosa. Os atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção à noção de um Deus Criador”.

Frans Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontológico alemão: “Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta”.

M. Hermann (1876-1962), Diretor do Instituto de Biologia Max Plank: “Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da Física não levantam a mínima objeção à fé num Poder que está por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que se acha por trás desse mundo sábio”.

(Terminar rezando o Creio)

 

 

Pe. José Roberto Bertasi, mSC